
12º Dia: Domingo, 16 de março
A Escritura: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”. (Mateus 11, 28-30)
O Papa: “Embora nas Escrituras tenhamos a sua Palavra sempre viva e atual, por vezes Jesus fala interiormente e convoca-nos para nos conduzir ao melhor lugar. Esse lugar melhor é o seu próprio Coração. Ele chama-nos para nos introduzir no lugar onde podemos recuperar a força e a paz. As palavras que Jesus pronunciou indicavam que a sua santidade não elimina os sentimentos. Por vezes, mostravam um amor apaixonado, que sofre por nós, se comove, se lamenta e chega, até mesmo, às lágrimas. É evidente que Ele não era indiferente às preocupações e angústias comuns das pessoas, como o cansaço ou a fome.” (n. 43 e 44)
Refletindo: Eis os versículos centrais para nossa devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Essas palavras ressoam como um convite universal no qual ninguém é excluído, ninguém é deixado de fora. Não há exigências, não há pré-requisitos, não há condições. Apenas vá! Toca-me muito uma canção que diz: “vem filho amado, vem em meus braços descansar, vem como estás!” Exatamente como você está nesse momento em que você me lê ou ouve. Leve a Ele seus fardos, seu cansaço, suas dúvidas, seus senões. Não se trata de uma emoção, não obstante você poder levar a Ele suas emoções; trata-se apenas de uma decisão. Dê um primeiro passo. Ele estará ali esperando. Faça isso agora, ainda que você se sinta “muito espiritual” e já com uma “vida de oração” bem formatada. O sentimento religioso, por vezes, pode afastar a pessoa da verdadeira experiência de encontro. Pense nisso.
Nossa Oração: Ó Jesus, Tu que disseste: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados sob o fardo e Eu vos aliviarei”, eis que aqui estou. Não me sinto digno de colocar-me de pé, diante de ti. Talvez porque esteja por demais sobrecarregado com meus tantos pesos. Muitos deles eu nem mesmo tenha consciência de que se constituem em peso em minha vida. Mas, igualmente, eu os submeto a ti, pedindo-te humildade: quebra todo jugo, tira de meus ombros os fardos que me oprimem, muitos que eu mesmo coloquei. Quero aprender de ti que és manso e humilde de coração. Amém.
Sagrado Coração de Jesus, eu confio em ti!
Para guardar: O melhor lugar é o teu Coração!
13º Dia: Segunda-feira, 17 de março
AMOU-ME
A Escritura: “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.” (João 3, 16-17)
O Papa: “Quando São Paulo procurava as palavras certas para explicar a sua relação com Cristo, disse: ‘amou-me e a Si mesmo se entregou por mim’ (Gl 2, 20). Esta era a sua maior convicção: saber-se amado. A entrega de Cristo na cruz subjugava-o, mas só fazia sentido porque havia algo ainda maior do que essa entrega: ‘Amou-me’. Quando muitas pessoas procuravam em várias propostas religiosas salvação, bem-estar ou segurança, Paulo, tocado pelo Espírito, soube olhar além e maravilhar-se com o que há de maior e mais fundamental: ‘Amou-me’.” (n. 46)
Refletindo: Bastaria a gente passar por esta experiência para estarmos no centro de toda a vida cristã. Tudo mais deriva dessa certeza que não pode se resumir a uma categoria sensorial nem racional; enraíza-se no mais profundo da alma daquele que teve um encontro com o Cristo vivo. Os sentidos são mutáveis e influenciáveis por muitas circunstâncias; a razão é limitada em seu conhecimento e ordenamento. É, pois, nessa instância mais interna e profunda que se encontra aquela convicção que ancorou toda a vida e ministério do apóstolo. Se você, de fato, fizer essa experiência poderá, igualmente, com Paulo desafiar: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada? Realmente, está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia inteiro; somos tratados como gado destinado ao matadouro (Sl 43,23). Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude d’Aquele que nos amou. Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Nossa Oração: Tu tens me amado, Jesus. Cada gesto, cada palavra é manifestação deste teu amor para comigo. Eu o recebo em minha vida. Que corra como sangue em minhas veias. Que penetre cada cantinho e faça ecoar o sussurro de tua doce voz que diz: você é amado. Seja, assim, meu coração serenado, minhas tempestades acalmadas e minha fé confirmada. Confio e espero em teu Coração amoroso. Muito obrigado.
Sagrado Coração de Jesus, eu confio em ti!
Para guardar: Amou-me e nunca deixará de me amar!
14º Dia: Terça-feira, 18 de março
CARNE DA NOSSA CARNE
A Escritura: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1, 14)
O Papa: “…olhando a imagem, estamos diante de Cristo, e diante d’Ele ‘o amor se detém, contempla o mistério, desfruta dele em silêncio.’ Dito tudo isto, não devemos esquecer que esta imagem do coração nos fala de carne humana, da terra, e por isso nos fala também de Deus que quis entrar na nossa condição histórica, fazer-se história e partilhar o nosso caminho terreno. Uma forma de devoção mais abstrata ou estilizada não será necessariamente mais fiel ao Evangelho, porque neste sinal sensível e acessível se manifesta o modo como Deus quis revelar-se e tornar-se próximo de nós.” (n. 57 e 58)
Refletindo: Não há outro caminho que nos leve ao céu do que aquele que passa pela terra, isto porque o Único que veio do céu assumiu nossa carne, nossa contingência, nossos limites, nossa história. Quando contemplamos a imagem de Jesus em seu Sagrado Coração, devemos nos lembrar desse amor apaixonado de Deus pela humanidade; Deus que tem um coração que pulsa, sente, enternece-se, chora, enfim, participa de tudo aquilo que nos faz humanos, menos no pecado, pois (e) é o que nos desumaniza. Ao olhar, atenta e devotamente, a imagem do Coração de Jesus, medite naquilo que está além da imagem: o íntimo do Senhor, entregando-se a nós.
Nossa Oração: Contemplo tua humanidade, Jesus, e percebo o quanto sou querido por ti. Nunca abandonas as obras de tuas mãos, porque nascemos do teu amor e renascemos do teu lado ferido na Cruz. Não fingiste ao chorar ou lamentar, ao abraçar ou sorrir, ao gritar ou morrer. Talvez ainda mais densamente do que nós, assim viveste, pois reunias em ti tudo o que somos. Contemplo tua humanidade, Jesus, e só posso ser grato por tanto amor. Muito obrigado. Amém.
Sagrado Coração de Jesus, eu confio em ti!
Para guardar: Tu és totalmente próximo de nós!
15º Dia: Quarta-feira, 19 de março
ATENTOS AO QUE NOS CERCA
*** Solenidade de São José, esposo de Maria Santíssima ***
A Escritura: “Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa. E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus.” (Mateus 1, 24-25)
O Papa: “Como é belo saber que, se outros ignoram as nossas boas intenções ou as coisas positivas que fazemos, Jesus não só não as ignora como até as admira. Enquanto ser humano, tinha aprendido isto de Maria, sua mãe. Ela, que tudo contemplava com cuidado e ‘guardava tudo no seu coração’ (Lc 2, 19.51), ensinou-O desde muito cedo, na companhia de São José, a prestar atenção.” (n. 41 e 42)
Refletindo: Muito já foi dito sobre São José, ainda que as Escrituras pouco falem dele. Mas José veio da longa tradição de homens de valor, talhados pelo Espírito Santo para acompanhar o Povo de Deus em sua jornada. José, no entanto, entra na história com uma característica única: foi o escolhido pelo Pai do Céu para ser o guardião de Jesus e Maria. Quero, hoje, fazer notar a expressão usada pelo Papa Francisco: “ensinou-O, desde muito cedo, na companhia de São José, a prestar atenção”. Prestar atenção… Somos tão distraídos em vista do real sentido da vida, não obstante até nos focarmos nas nossas coisas particulares. É preciso prestar mais atenção na forma em que os sinais do Reino nos são dados. Prestar mais atenção aos outros, despertar a sensibilidade e a compaixão. Que São José e Maria Santíssima nos ajudem a desenvolver essa tão importante característica que nos tornará mais semelhantes ao Coração de Jesus.
Nossa Oração: Jesus, trouxeste não apenas a profunda empatia do Pai para conosco, mas também as marcas de uma sensibilidade primorosa que recebeste de teus pais, Maria e José. Educa-nos, por teu Espírito, a prestar mais atenção naquilo que nos cerca, sobretudo às pessoas, em suas necessidades. Que nossa mão nunca esteja recolhida, nossos olhos fechados e ouvidos tampados, incapazes de nos solidarizarmos ao outro e perceber os sinais do teu Reino, presentes em toda parte. Amém.
“Salve, guardião do Redentor e esposo da Virgem Maria! A vós, Deus confiou o seu Filho; em vós, Maria depositou a sua confiança; convosco, Cristo tornou-Se homem. Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós e guiai-nos no caminho da vida. Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem, e defendei-nos de todo o mal. Amém.” (Papa Francisco, Patris Corde)
Sagrado Coração de Jesus, eu confio em ti!
Para guardar: Ensina-me a prestar atenção!
16º Dia: Quinta-feira, 20 de março
O INFINITO NO FINITO
A Escritura: “Sião dizia: ‘O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-me’. Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca. Eis que estás gravada na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas muralhas.” (Isaías 49, 14-16)
O Papa: “Entrando no Coração de Cristo, sentimo-nos amados por um coração humano, cheio de afetos e sentimentos como os nossos. A sua vontade humana quer amar-nos livremente, e esse querer espiritual está plenamente iluminado pela graça e pela caridade. Quando chegamos ao mais íntimo desse Coração, somos inundados pela glória incomensurável do seu amor infinito de Filho eterno, que já não podemos separar do seu amor humano. É precisamente no seu amor humano, e não afastando-nos dele, que encontramos o seu amor divino; encontramos ‘o infinito no finito’”. (n. 67)
Refletindo: Pense nos seus sentimentos mais profundos, verdadeiros e amorosos! Conseguiu ao menos aproximar-se um pouquinho deles? Pois bem, imagine agora todos esses sentimentos numa potência infinita. Foi isso que Jesus nutriu por cada pessoa que com Ele se encontrou. E o Papa acentua esse caráter humano de um Coração voltado para nós totalmente. Nossos sentimentos não são estranhos ao Senhor. Aqueles bons e edificantes sentimentos que temos, assemelham-se ao que Jesus sempre manifestou. Por outro lado, aquilo que não é bom, somos chamados a levar a Ele para que nos ajude a transmutá-los e, quando necessário, perdoá-los.
Nossa Oração: Teu humano Coração, Senhor: é a ele que acorro nessa hora, reconhecendo todas as coisas boas que estão em mim. Agradeço-te por tuas infinitas dádivas. Mas sei também que o veneno do egoísmo muitas vezes tem contaminado meus sentimentos e aquilo que seria manifestação do amor acaba desvirtuado e, até, ferindo o outro. Preciso do teu perdão, Senhor. Dá-me um novo coração! Amém.
Sagrado Coração de Jesus, eu confio em ti!
Para guardar: No amor que está em mim, teu Divino Amor!
17º Dia: Sexta-feira, 21 de março
POR JESUS, AO PAI
*** Dia de jejum ***
A Escritura: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14, 6)
O Papa: “A devoção ao Coração de Jesus é marcadamente cristológica; é uma contemplação direta de Cristo que convida à união com Ele. Ele quer conduzir-nos ao Pai. É por isso que a pregação da Igreja, desde o início, não nos detém em Jesus Cristo, mas nos conduz ao Pai. Ele é quem por fim, enquanto plenitude originária, deve ser glorificado. O Pai é Aquele a quem estamos destinados (cf. 1 Cor 8, 6). Por isso, São João Paulo II dizia que ‘toda a vida cristã é como uma grande peregrinação para a casa do Pai’. É o que experimentou Santo Inácio de Antioquia no seu caminho para o martírio: ‘Dentro de mim, há uma Água Viva, que murmura e diz: “Vem para o Pai’” (n. 70 e 71)
Refletindo: Cada vez que vamos a Jesus, Ele nos leva ao Coração do Pai. E, por outro lado, ninguém pode ir a Jesus, se o Pai, antes, não o atrair (Jo 6, 44). Você crê em Jesus como seu Senhor e Salvador? Você o ama? Você é seu discípulo? Saiba: foi o Pai do Céu quem o levou até Ele, e quando você foi a Ele, Ele, por sua, vez o levou e o leva continuamente ao Pai. Daí, essa perspectiva cristológica e trinitária da devoção ao Coração de Jesus, como nos lembra o Papa. E o Espírito Santo? É Ele quem testemunha a pessoa de Jesus em nossos corações e, lá no íntimo, nos ajuda a sussurrar confiantemente: Abba, Paizinho. E como estamos num retiro quaresmal, é importante lembrar do que precisamos e isso pede de nós uma conversão contínua ao Coração de Jesus, pois quem se afasta desse Divino Coração está, consequentemente, afastando-se do Pai.
Rezemos com Santo Afonso de Ligório, um grande devoto do Coração de Jesus:
Nossa Oração: “Se outrora Vos desprezei, sabei que hoje sois o meu único amor. Amo-Vos, amo-Vos, amo-Vos e só a Vós quero amar. Ó meu amadíssimo Senhor, não recuseis o amor de um coração que por tanto tempo Vos afligiu. Seja uma glória vossa mostrar aos Anjos um coração todo abrasado em vosso amor, que outrora fugia de Vós e Vos desprezava. – Virgem Santíssima e esperança minha, Maria, ajudai-me; rogai-Lhe que com a sua graça me torne tal qual seu Coração me deseja.” (S. Afonso Maria de Ligório)
Sagrado Coração de Jesus, eu confio em ti!
Para guardar: Jesus, por teu Coração, leva-me ao Coração do Pai!
18º Dia: Sábado, 22 de março
AO PAI, POR JESUS, NO ESPÍRITO SANTO
A Escritura: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a Boa-Nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor.” (Lucas 4, 18-19)
O Papa: “No Coração de Cristo é viva a ação do Espírito Santo, ao qual Jesus atribuiu a inspiração da sua missão. Só o Espírito Santo pode abrir diante de nós esta plenitude do ‘homem interior’, que se encontra no Coração de Cristo. Somente Ele pode fazer com que desta plenitude consigam haurir força, gradualmente, também os nossos corações humanos’ (São João Paulo II). A ação do Espírito Santo no coração humano de Cristo provoca constantemente esta atração ao Pai. Assim, a nossa relação com o Coração de Cristo transforma-se sob o impulso do Espírito, que nos orienta para o Pai, fonte da vida e origem última da graça.” (n. 75 a 77)
Refletindo: As palavras do Evangelho, refletidas pelo Papa Francisco, rementem-me à lembrança do belíssimo poema de Kalil Gibran sobre o amor, quando diz: “O amor basta-se a si mesmo. Quando um de vós ama, que não diga: ‘Deus está no meu coração’, mas que diga antes: ‘Eu estou no Coração de Deus’. O Espírito Santo que habita em nós – e que é o Amor com que o Pai ama o Filho e o Filho ama o Pai – é Aquele que nos faz habitar em Deus, ou seja, estar no Coração de Deus. É como se pudéssemos dizer que o Pai é Coração, o Sangue bombeado é Jesus e o oxigênio que esse sangue leva é o Espírito Santo. Em nosso corpo, a combinação desses elementos – sem desprezar outros tantos – é que nos faz viver e são inseparáveis. Em Deus, ainda mais intimamente estão interligados, de forma que as Três Pessoas Divinas são um só Deus.
Rezemos com Santo Afonso de Ligório, um grande devoto do Coração de Jesus:
Nossa Oração: “Ó meu amado Senhor, detesto tudo que Vos desagrada e no futuro só a Vós quero amar e aquilo que Vós amais Ajudai-me e fortalecei-me; dai-me a graça de Vos invocar sempre e de repetir sem cessar: Meu Jesus, dai-me o vosso amor, dai-me o vosso amor. Doce Coração de meu Jesus, fazei que eu vos ame mais e mais. E vós, Maria Santíssima, obtende-me a graça de nunca deixar de vos dizer: Minha Mãe, fazei que eu ame a Jesus Cristo.” (S. Afonso Maria de Ligório)
Espírito Santo, hálito que me habita, que leva vida a cada recanto do meu ser, levai-me, por Jesus, ao Coração do Pai. Revitalizai meu ser, renovai minha saúde, corrigi o que me desvia. Amém.
Sagrado Coração de Jesus, eu confio em ti!
Para guardar: Eu estou no coração de Deus!
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