5º Dia: 18 de fevereiro, domingo
A ORAÇÃO DE LOUVOR
“Todo ser que respira louve o Senhor!” (Sl 150, 5).
Reflita: Vejamos o que o Catecismo da Igreja Católica (nº 2639) diz sobre o Louvor: “O louvor é a forma de oração que mais imediatamente reconhece que Deus é Deus! Canta-O por Si próprio, glorifica-O, não tanto pelo que Ele faz, mas sobretudo porque ELE É. Participa da bem-aventurança dos corações puros que O amam na fé, antes de O verem na glória. Por ela, o Espírito junta-se ao nosso espírito para testemunhar que somos filhos de Deus e dá testemunho do Filho Único no qual fomos adotados e pelo qual glorificamos o Pai. O louvor integra as outras formas de oração e leva-as Àquele que delas é a fonte e o termo: ‘o único Deus, o Pai, de quem tudo procede e para quem nós somos’ (1 Cor 8, 6).
Quanto mais você louvar, mais sentirá seu interior se expandindo; mais deixará a grandeza de Deus se estabelecer em sua vida e ficará menos focado em seus problemas e limites. Você conhece a frase que diz: “Não diga a Deus o tamanho dos seus problemas, mas diga aos seus problemas o tamanho do seu Deus”. Pode parecer uma frase clichê, mas é uma perspectiva que se estabelece, quando você tira os olhos de si mesmo e os coloca em Deus. Experimente louvar! A Bíblia é cheia de expressões, trechos – especialmente os Salmos – de louvor. Seria um bom exercício de louvor você rezar alguns desses Salmos diariamente.
Medite com Santo Afonso: “Somos pobres, mas, se pedirmos, já não somos mais pobres. Se nós somos pobres, Deus é rico. E Deus é imensamente liberal, diz o apóstolo, para com aquele que o chama em auxílio: ‘Deus é rico para todos que o invocam’ (Rm 10, 12).”
Reze: Por tudo que tens feito, por tudo que vais fazer, por tuas promessas e tudo que és eu te louvo, Deus de minha vida. Amém.
6º Dia: 19 de fevereiro, segunda-feira
A ORAÇÃO DE ADORAÇÃO
Reflita: Quando falamos de oração e vamos tipificando-a, é apenas para ampliar o leque da consciência de que todo ato amoroso de reconhecimento da presença de Deus, em todo tempo e lugar, pode nos levar para mais perto d’Aquele que nos criou e nos adotou, em Jesus, como filhos, para vivermos continuamente em comunhão com Ele. Na verdade, não importa tanto o nome que damos, mas a atitude interior que tomamos. Dito isso, você perceberá, por exemplo, que o louvor e a adoração se assemelham e também se completam.
“A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como tal, Criador e Salvador, Senhor e Dono de tudo quanto existe, Amor infinito e misericordioso. ‘Ao Senhor teu Deus adorarás, só a Ele prestarás culto’ (Lc 4, 8) – diz Jesus, citando o Deuteronômio (Dt 6, 13). Adorar a Deus é reconhecer, com respeito e submissão absoluta, o ‘nada da criatura’, que só por Deus existe. Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-lo, exaltá-lo e humilhar-se, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas e que o seu Nome é santo. A adoração ao Deus único liberta o homem de se fechar sobre si próprio, da escravidão do pecado e da idolatria do mundo.” (CIC, 2096 -2097)
Tomemos Maria Santíssima como modelo de adoração. Reze hoje o Magnificat (Lc 1, 46-55).
Medite com Santo Afonso: “Agradecei a Deus, pois muito grande é a sua misericórdia, concedendo-nos a luz e a graça de rezar”
Reze: Eu vos adoro, ó Deus, em três pessoas: eu me rendo na presença da vossa majestade. Só vós sois o Ser, a Vida, a Verdade, a Beleza, a Bondade. Por mais insuficiente e indigno que eu seja, glorifico-vos, louvo-vos, agradeço-vos, amo-vos em união com o vosso amado Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor e nosso Pai, na misericórdia do seu Coração e por seus infinitos merecimentos. Amém.
7º Dia: 20 de fevereiro, terça-feira
A ORAÇÃO DE ENTREGA E ABANDONO
“Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas?” (Mt 6,26)
Reflita: O quanto somos ciosos de nossa vida! Queremos ter o tempo todo o controle do que nos acontece, mas logo percebemos que isso é um ledo engano. A vida nos escapa por entre os dedos. Não temos o controle sobre nada nem ninguém. Será necessário apanhar da vida para aprendermos isso? O quanto custará a alguém dobrar a cerviz, saindo da ilusão de que o dinheiro, a posição social, a beleza e o poder que detêm não são nada; são apenas tolas projeções de um ego inflado pelo orgulho? Até que vem uma doença grave, uma perda financeira considerável, um acidente e aí caiem em si. Se bem que alguns, ainda depois disso tudo, continuam culpar a Deus e a vida e acabam por se fechar mais ainda. Tome o exemplo do ladrão empedernido ao lado de Jesus, que continuou a reclamar.
Não espere algo semelhante acontecer a você para se entregar nas mãos de Deus. Deponha diante d’Ele, sobretudo, um dos maiores dons que Ele lhe concedeu: a sua liberdade. Tudo começa por uma rendição de tudo o que você é e tem e, após isso, o abandono total aos cuidados da Sua amorosa Providência. Isso não fará com que você fique isento das preocupações, mas que não se tornará réu delas.
Medite com Santo Afonso: “Sem a oração, segundo a providência ordinária de Deus, serão inúteis todas as meditações, todos os propósitos e todas as promessas. Se não rezarmos, seremos infiéis a todas as luzes recebidas e a todas as nossas promessas.”
Reze: “Meu Pai, eu me abandono a Ti, faz de mim o que quiseres. O que fizeres de mim, eu Te agradeço. Estou pronto para tudo, aceito tudo. Desde que a tua vontade se faça em mim e em tudo o que Tu criaste, nada mais quero, meu Deus. Nas tuas mãos entrego a minha vida. Eu a dou a Ti, meu Deus, com todo o amor do meu coração, porque Te amo e é para mim uma necessidade de amor dar-me, entregar-me nas tuas mãos sem medida, com uma confiança infinita, porque Tu és meu Pai!” (Charles de Foucauld)
8º Dia: 21 de fevereiro, quarta-feira
ORAÇÃO E INTERCESSÃO
“Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens. Como não pudessem apresentar-lho por causa da multidão, descobriram o teto por cima do lugar onde Jesus se encontrava e, por uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico. Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: ‘Filho, perdoados te são os pecados’”. (Mc 2, 3-5)
Reflita: Para mim, esse é um dos mais belos textos sobre a intercessão que a Bíblia traz. Há outros, tanto no Antigo como no Novo Testamentos. Mas esse resume de uma forma prática o que é interceder. Eu diria que interceder é depor algo/alguém diante de Jesus. Aqueles homens sabiam que só o Mestre poderia fazer algo. Esperavam, certamente, um milagre, mas a eles coube, tão somente, apresentar o paralítico diante de Jesus. É claro, como mostra o próprio texto, que há nisso também uma exigência de esforço. Eles carregaram o homem numa padiola, pensaram em como superar os obstáculos para chegar a Jesus, removeram as telhas, içaram o homem com todo cuidado e desceram-no, bem onde Jesus estava.
A oração de intercessão – e nisso o intercessor – é também fruto de um esforço e de constância. O intercessor não desiste diante dos obstáculos que possam surgir, desencorajando-o à intercessão. E preste atenção, pois o inimigo fará tudo o que for possível para desestimular você na oração por alguém ou alguma situação. Siga firme em seu propósito!
Para completar, vejamos o que nos diz o Catecismo da Igreja: “A intercessão é uma oração de petição que nos conforma de perto com a oração de Jesus. É Ele o único intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, em particular dos pecadores… Interceder, pedir a favor de outrem, é próprio, desde Abraão, de um coração conforme com a misericórdia de Deus. No tempo da Igreja, a intercessão cristã participa na de Cristo: é a expressão da comunhão dos santos. Na intercessão, aquele que ora não ‘olha aos seus próprios interesses, mas aos interesses dos outros’ (Fl 2, 4), e chega até a rezar pelos que lhe fazem mal” (CIC 2634-2635).
Medite com Santo Afonso: “‘Receberá tudo’ quer dizer: aquilo que se refere à salvação eterna; porque, quanto aos bens temporais, ainda que os peçamos, o Senhor às vezes não no-los concede, porque sabe que esses bens causariam dano à nossa alma.”
Reze: Jesus, diante de ti, eu apresento essa situação. Olha com compaixão. Atende, por tua misericórdia. Amém.
9º Dia: 22 de fevereiro, quinta-feira
A ORAÇÃO DE SÚPLICA
“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.” (Fp 4, 6-7)
Reflita: Como precisamos ouvir essa exortação de Paulo! Quantos de nós são tomados pela ansiedade, talvez até você que medita comigo. É quase que um traço – um mal? – de nossa cultura hodierna. Será que a vida de fé tem algo a nos comunicar, também nessa área? A Palavra já nos responde. E é bem mais do que um pensamento motivacional: é promessa de Deus! É possível fazer essa experiência que tem como fruto a Paz. É claro que isso não dispensa um acompanhamento e até medicação, quando necessário, mas tenho plena convicção da força terapêutica da fé.
Ampliemos nossa reflexão: “O vocabulário da oração de súplica é rico de matizes no Novo Testamento: pedir, reclamar, chamar com insistência, invocar, bradar, gritar e, até, ‘lutar na oração’ (Rm 15, 30; Cl 4, 12). Mas a sua forma mais habitual, porque mais espontânea, é a petição. É pela oração de petição que traduzimos a consciência da nossa relação com Deus: enquanto criaturas, não somos a nossa origem, nem donos das adversidades, nem tão pouco somos o nosso fim último; mas também, sendo pecadores, sabemos, como cristãos, que nos afastamos do nosso Pai. A petição é já um regresso a Ele… Quando se participa assim do amor salvífico de Deus, compreende-se que qualquer necessidade pode tornar-se objeto de pedido. Cristo, que tudo assumiu a fim de tudo resgatar, é glorificado pelos pedidos que dirigimos ao Pai em seu nome. É com esta certeza que Tiago e Paulo nos exortam a orar em todas as ocasiões.” (CIC 2629)
Medite com Santo Afonso: “Quanto aos bens sobrenaturais, a sua promessa de atender-nos não é condicional, mas absoluta. Por isso nos adverte Santo Agostinho: ‘O que Deus prometeu, pedi confiadamente’. E como, escreve o Santo, jamais poderá o Senhor negar-nos coisa alguma, quando lhe pedimos com confiança, sendo que Ele deseja mais dar-nos as suas graças do que nós recebê-las.”
Reze: Pai, Tu conheces as minhas necessidades. Eu sei que o que realmente for bom para mim, Tu me concederás. Eu te apresento, em nome de Jesus, essa situação… Amém.
10º Dia: 23 de fevereiro, sexta-feira
A ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS
“Eu te dou graças, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos. Sim, Pai, eu te dou graças, porque assim foi do teu agrado”. (Mt 11, 25-26)
Reflita: Cada vez mais se fala sobre o poder da gratidão no processo de crescimento e bem-estar das pessoas. Pessoas agradecidas e que expressam gratidão têm mais qualidade de vida, são mais leves e felizes e, portanto, mais saudáveis. Os rabugentos, os lamuriantes, os reclamadores tornam-se pessoas pesadas e pesam o ambiente onde estão. É algo demonstrado pela psicologia e comprovado na prática. É só observar. Que tipo de pessoa é você?
O culto mais fundamental que a Igreja presta a Deus é uma grande ação de graças, ou seja, a Eucaristia. A expressão máxima da Igreja é a gratidão. Dá pra entender, pois, uma pessoa que participa da Eucaristia e não é agradecida a Deus, às pessoas, à vida como um todo? Certamente, não mergulhou no sentido mais profundo das missas nas quais participa.
Vamos consultar o Catecismo (2637-2638): “A ação de graças caracteriza a oração da Igreja que, ao celebrar a Eucaristia, manifesta e cada vez mais se torna naquilo que é. De fato, pela obra da salvação, Cristo liberta a criação do pecado e da morte, para de novo a consagrar e fazer voltar ao Pai, para sua glória. A ação de graças dos membros do corpo participa na da sua Cabeça. Como na oração de petição, qualquer acontecimento e qualquer necessidade podem transformar-se em oferenda de ação de graças. As cartas de São Paulo muitas vezes começam e acabam por uma ação de graças, e nelas o Senhor Jesus está sempre presente: ‘Dai graças em todas as circunstâncias, pois é esta a vontade de Deus, em Cristo Jesus, a vosso respeito’ (1 Ts 5, 18); ‘perseverai na oração; sede, por meio dela, vigilantes em ações de graças’ (Cl 4, 2).”
Seria muito desejável que você não se limitasse à participação dominical da Missa. Quem sabe, ao menos, mais uma missa durante a semana. Isso irá fortalecer muito a sua fé e, consequentemente, sua vida de oração.
Medite com Santo Afonso: “Conservemos a confiança nele, diz o Apóstolo, porque assim poderemos esperar uma grande recompensa. Assim como for a nossa confiança, do mesmo modo serão as graças de Deus. ‘Uma grande confiança merece grandes coisas’”.
Reze: Jesus, eu te dou graças por esse presente inestimável que o Senhor nos deixou: a Eucaristia, Tua presença real entre nós. Sejas bendito para sempre. Amém.
11º Dia: 24 de fevereiro, sábado
ORAR: DESPERTAR A GRATIDÃO
“‘Não ficaram curados todos os dez? Onde estão os outros nove? Não se achou senão este estrangeiro que voltasse para agradecer a Deus?! E acrescentou: ‘Levanta-te e vai, tua fé te salvou.’” (Lc 17, 17-19)
Reflita: Já meditamos sobre a oração de ação de graças, no entanto, quero aqui, ainda, chamar sua atenção para o potencial das bênçãos diárias que muitas vezes desconhecemos ou até menosprezamos. Tenho um tio que teve um problema renal muito grave, que o levou a um transplante de rim. Nunca me esquecerei de uma conversa com ele, antes do transplante, quando ele me falou que o que ele sentia mais falta era de poder beber água. Só podia beber meio copo de água. Aquilo aguçou ainda mais a minha sensibilidade diante de algo que fazemos até de forma automática, como é beber água, desconhecendo o quão simples e maravilhosa dádiva é essa. E por um duplo motivo: por poder beber água e por ter água para beber. Mais de um bilhão de pessoas no mundo não têm acesso a água potável.
Orar é também esse despertar para a gratidão por tudo e o tempo todo no seu dia a dia. Você já pensou em quantas vezes você diz “muito obrigado” durante um dia? Pessoas há que nem por educação fazem isso com o próximo, quando lhe presta um favor. Dizem-se agradecidas a Deus, mas não sabem agradecer às pessoas. Quem assim se porta não sabe o que é gratidão e o suposto agradecimento a Deus não lhe é agradável: “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Mt 15, 8).
Imagine o quanto você pode desenvolver um espírito de oração, numa grande litania de gratidão, ao despertar sua atenção às tantas dádivas que desfruta diariamente. Desperte-se para a gratidão, pois gratidão é oração!
Medite com Santo Afonso: “São tão preciosas a Deus as nossas orações que Ele destinou os Anjos para lhe apresentarem imediatamente as que estamos fazendo. ‘Os Anjos, diz Santo Hilário, presidem as orações dos fiéis e diariamente as oferecem a Deus’. É este exatamente aquele sagrado incenso, isto é, as orações dos santos, que São João viu subir ao Senhor, oferecido pelas mãos dos anjos.”
Reze: Muito obrigado pela vida. Muito obrigado pela luz que me ilumina. Muito obrigado pelo teto que me abriga. Muito obrigado… Amém.
12º Dia: 25 de fevereiro, domingo
ORAÇÃO E EUCARISTIA
“E, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: ‘Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim’. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: ‘Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim’. Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha.” (1Cor 11, 24-26)
Reflita: Não há vida cristã sem Eucaristia. Veja que esta é a quarta reflexão sobre a Oração e Ação de Graças. As meditações se assemelham, mas têm particularidades próprias que se interpenetram. A Eucaristia é a oração mais plena da Igreja. Nela se renova a entrega redentora de Jesus por nós.
Deixemos que nos fale o Papa Francisco: “A Missa é a oração por excelência, a mais elevada, a mais sublime, e ao mesmo tempo a mais ‘concreta’. Estar em oração significa acima de tudo, estar em diálogo, numa relação pessoal com Deus: ‘o homem foi criado como ser em relação com Deus, que encontra a sua plena realização somente no encontro com o seu Criador. O encontro da vida é rumo ao encontro definitivo com o Senhor’. A Missa, a Eucaristia é o momento privilegiado para estar com Jesus, e por meio d’Ele, com Deus e com os irmãos. Rezar, como todo verdadeiro diálogo, é também saber permanecer em silêncio. No diálogo existem momentos de silêncio, no silêncio junto a Jesus. E quando nós vamos à Missa, talvez chegamos cinco minutos antes e começamos a conversar com quem está ao meu lado. Mas não é momento de conversa! É o momento do silêncio para nos prepararmos para o diálogo. Momento de se recolher no coração para nos prepararmos para o encontro com Jesus. O silêncio é muito importante”.
Para você é assim? Você chega e fica conversando ou até chega atrasado? E os que conversam durante a missa, não com Deus e nem sobre Deus, mas sobre outras tantas coisas. Não é automático dizer que a missa é a mais plena oração. Para quem está só de corpo presente, ela não terá o significado que pode conferir na vida do discípulo. E você sabe quando é que usamos a expressão “de corpo presente”!…
Procure, pois, descobrir, redescobrir ou aprofundar o significado da Missa em sua vida de oração.
Medite com Santo Afonso: “Que é a oração? Ouçamos São João Crisóstomo: ‘A oração é âncora para os flutuantes, tesouro para os pobres, remédio para os doentes e preventivo para os sãos’. A oração é uma âncora segura para quem está em perigo de naufragar, é um tesouro imenso de riquezas para quem é podre, é um remédio eficacíssimo para os enfermos e um fortificante certo para nossa saúde.”
Reze: Senhor, eu não sou digno de estar na vossa Casa. E eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo, curado e liberto. Amém.
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