[14º Dia – Domingo, 12 de março]
PODA: QUE VEM, SEM NOSSA ESCOLHA

Medite: Ezequiel 17, 22- 24

Reflita: Existem também aquelas podas que nós não escolhemos. Elas se apresentam e resistimos a elas. São aquelas que chegam com problemas de diversas naturezas: familiares, saúde, financeiros. Se, ao invés de uma docilidade interior diante dessas realidades, alimentarmos um espírito de rebeldia, o aprendizado não virá e, consequentemente, o crescimento. Tudo pode se tornar oportunidade para amadurecimento se houver essa correspondência interna necessária.

Gosto da frase de origem oriental que diz: quando o discípulo está pronto, o mestre aparece. Paulo Coelho faz uma observação interessante sobre essa frase: “Diz um ditado: quando o discípulo está pronto, o mestre aparece. Pensando nisso, muita gente passa a vida se preparando para tal encontro. Quando cruza com o mestre, se entrega por dias, meses ou anos a fio. Mas descobre que o mestre não é o ser perfeito que imaginou, e sim um homem igual aos outros. Ao se ver diante de uma pessoa cheia de defeitos, o discípulo se sente roubado. Nessa hora, chega o desejo de abandonar a busca. Quando é assim que a coisa funciona, nos deixa livres para criarmos nosso próprio caminho.”

É como se a gente dissesse que a poda não tem um objetivo em si mesma e, sim, nossa ligação profunda como o único Mestre, Jesus. Os demais mestres são auxiliares, mas o objetivo de nossa vida precisa ser o seguimento de Jesus.

Reze: Senhor, obrigado pelos “mestres” que vais colocando em meu caminho para me ajudar em meu processo de crescimento. Mas as lições que são apresentadas não são fáceis de assimilar. Custa passar pela experiência da dor. Resisto, fujo, murmuro. Peço-te perdão. Aceito as podas que a vida me trouxer pelo tempo necessário, sem prolongar a dor por incapacidade de aprender e superar. Ajuda-me. Amém.

Para guardar: “Dos cimos de seus galhos, cortarei um ramo.” (Ez 17, 22)

Pratique: Limpe sempre o que você sujou em casa. Não passe para o outro o que é tarefa sua.


[15º Dia – Segunda, 13 de março]
PERDÃO: O AMOR DE DEUS AGINDO EM NÓS

Medite: Mateus 18, 15-22

Reflita: Sabe por que o perdão precisa ser dado na base dos setenta vezes sete, ou seja, por que não pode ser limitado? Porque o perdão é intrínseco ao amor e a essência do amor vem de Deus, é Deus (1Jo 4, 16). Nós não somos Deus. Como, pois, o perdão pode ter essa caraterística de ilimitado em nós? Porque é o perdão – como um atributo divino – agindo em nós e através de nós. Perceba como saber disso é libertador. Você e eu não somos capazes de perdoar dessa forma, mas a ação de Deus em nós é capaz. Não depende de você, portanto, mas do Espírito agindo em você. O que fazer, então? Abrir-se, confessar a sua incapacidade, expor todos os sentimentos que estão no seu coração e como ele se encontra ferido e ressentido. Ao confessar sua fraqueza, você dá espaço para que a graça possa atuar em você. Mantenha os olhos fixos em Jesus e não no que você está sentindo, ainda que suas emoções estejam todas desordenadas. Deixe o perdão dele agir em você. Peça perdão, perdoe-se, perdoe. É libertador. É integrador.

Reze: “Pai Celestial, inflama em mim a chama do amor Divino. Conduze-me a uma união mais profunda com o Senhor através do perdão. Abre meus olhos e dá-me uma nova visão, ajude-me a enxergar as áreas de minha vida que estão em escuridão pela falta de perdão.

Senhor Jesus Cristo, ajuda-me a ser obediente, a perdoar. Ajuda-me a amar e a perdoar como Tu amas e perdoas: incondicionalmente. Ajuda-me a mudar as inclinações ressentidas do meu coração para que as outras pessoas vejam Tua paz reinando vitoriosamente em mim e desejem esta paz que vem apenas de Ti.

Ó doce Espírito Santo, ilumina meu corpo e minha mente, meu coração e minha alma. Não permitas que nenhuma área do meu ser permaneça em escuridão. Revela-me todas as áreas onde há falta de perdão, onde há amargura, ressentimento, ódio e raiva. Dá-me a força e o desejo de me abrir ao dom e à graça do perdão, de aceitá-los e de agir de acordo com eles. Amém! Aleluia! Amém!

Para guardar: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mt 18, 22)

Pratique: Seja sempre delicado com os outros.


[16º Dia – Terça, 14 de março]
PERDÃO: GRAÇA CONCEDIDA NA CRUZ

Medite: Mateus 18, 23-35

Reflita: Gosto de lembrar dos quatro degraus do amor. O primeiro é a chamada “Lei de Talião” (“olho por olho, dentre por dente…” Dt 19, 21). Longe de ser um incentivo à vingança, era um limitador dessa vingança (ou justiça). Se o outro pisou no meu pé, eu não posso “descontar”, dando nele uma rasteira para cair, por exemplo.

O segundo degrau é a chamada “Regra de Ouro” da Lei e dos Profetas e está em Mateus 7,12: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas”. Pode-se falar de uma outra forma: o que você não quer que façam a você, não faça aos outros.

Até aqui não se falou explicitamente sobre amor, o que já aparece nesse terceiro degrau: “ame ao próximo como a si mesmo” (Mt 22, 39). Se uma pessoa tem o mínimo de saudabilidade interior, certamente tem um amor próprio, que implica querer coisas boas para si e, consequentemente, desenvolver um nível de empatia diante do outro, respeitando, cuidando e querendo o melhor para o outro.

Por fim, o quarto degrau que foi a normativa que o Senhor Jesus deixou para seus discípulos: “Dou-vos um novo mandamento; amai-vos uns outros. Como eu vos tenho amado, assim vós deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13, 34). A medida do amor já não é o bem que fizeram ou não a nós, se nos prezamos e assim aos outros, mas na base do amor dele agindo em nós. E foi esse amor que, tendo nos ensinado a perdoar, O fez do alto da Cruz dizer ao Pai sobre os seus algozes: “Pai, perdoai-lhes, porque eles não saem o que fazem” (Lc 23, 34).

Em que degrau do amor você tem agido? Será que não chegamos a estar aquém daquele primeiro degrau, nas pequenas vinganças do dia a dia? O ensino do Mestre continua nos desafiando.

Reze: Jesus, ama, Tu mesmo, em mim! Jesus, perdoa, Tu mesmo, em mim. Amém.

Para guardar: “Não devias compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?” (Mt 18, 33)

Pratique: Aceite o outro como ele é.


[17º Dia – Quarta, 15 de março]
PROPÓSITO: CULTIVAR A VISÃO

*** Dia de São Clemente Maria Hofbauer (Redentorista) ***

Medite: Números 13, 1 – 14, 25

Reflita: O trecho que proponho para sua meditação hoje é bem maior e conta uma história de propósito: a capacidade de visão que dois servos – Josué e Caleb – tiveram, cultivaram e defenderam, diante do medo e covardia demonstrados por outros valorosos príncipes do povo de Israel, quando da exploração da terra de Canaã.

Escolhi esse tema hoje, pois, como redentoristas, celebramos hoje um homem da mesma estirpe espiritual de Josué e Caleb: São Clemente Maria Hofbauer.

“Batizado com o nome de João, ele nasceu num pequeno povoado da Morávia, República Tcheca, em 26 de dezembro de 1751. De família muito cristã e pobre, não (pode) pôde se dedicar aos estudos até a adolescência. Seus pais Paulo Hofbauer e Maria Steer tiveram doze filhos e ele tinha apenas sete anos, quando ficou órfão de pai. Consta de suas anotações que, nesse dia, sua mãe lhe mostrou um crucifixo e lhe disse: “A partir de hoje, este é o teu Pai”. João entendeu bem a orientação, decidindo, a partir de então, que se tornaria padre e missionário.

Mas as condições em que vivia a família, dificultaram a realização de seu sonho. Aos quinze anos de idade, foi morar na cidade de Znaim, onde aprendeu o ofício de padeiro. Três anos depois conseguiu o emprego que mudou sua vida: padeiro do convento em Bruk, dos premonstratenses. A vocação do jovem foi notada pelo abade, que o deixou estudar, inclusive latim. Quando seu benfeitor morreu, João foi viver como eremita, primeiro na Áustria e depois, com a permissão do bispo de Tívoli, próximo à capela de Quintilio. Aí foi onde mudou o nome para o de Clemente Maria, recebendo o hábito do bispo, que mais tarde se tornaria o Papa Pio VII. Certa vez, em outra viagem a Roma, entrou por acaso numa igreja de redentoristas. Foi o primeiro contato que teve com essa Ordem. Depois de assistir à missa, pediu uma entrevista com o superior e, impressionado com as Regras e a atuação da Congregação, pediu para ingressar nela e foi admitido.

Um ano depois, tornou-se sacerdote redentorista. Seu sonho estava realizado, mas seu trabalho, apenas começando. Fixou residência em Varsóvia, onde fundou casas e recebeu dezenas de noviços. Reformou a igreja de São Beno, que estava caindo aos pedaços e a pequena casa da igreja tornou-se um grande e espaçoso convento. Durante vinte anos, Padre Clemente atuou nessa paróquia, convertendo pagãos e atraindo multidões. Tanto que eram necessários vinte e cinco padres para atender aos fiéis, celebrando diariamente duas missas em alemão e duas em polonês. Com a expansão do trabalho, pôde fundar mais três conventos e ativar as paróquias em volta da sua. Como capelão do convento e da igreja das Ursulinas, teve uma influência extraordinária na cidade inteira e até além da mesma. Fundou também um asilo para abrigar as crianças vítimas das sucessivas guerras da região, uma escola para crianças pobres e outra, de ensino superior, para meninos. Esta atividade ele a continuou até 1808, quando Napoleão Bonaparte fechou a igreja e dispersou a comunidade. Enfrentou com serenidade, com outros redentoristas, a perseguição na Polônia, o fechamento da casa da Ordem e até a prisão.

Clemente não desistiu. Foi realizar missões na Alemanha, Suíça e na Áustria, onde fez o clero retomar os conceitos cristãos esquecidos. Principalmente, aconselhou e encorajou alguns líderes do novo movimento romântico e outros que trabalhavam para a renovação católica nos países de idioma alemão. A intensa atividade dele chamou a atenção da polícia.
Mas, só a morte poderia impedir Clemente Maria de atuar, que se deu em Viena, no dia 15 de março de 1820, cuja população consternada assumiu o luto como o de um parente.” (site: paulinas.org.br)

Sejamos pessoas de propósito como esses três homens de Deus. Não deixe que a “visão” se apague em sua alma, diante dos possíveis obstáculos que possam aparecer em seu caminho.

Reze: Ó Deus misericordioso que, em favor de vosso povo, ornastes São Clemente Maria com um zelo singular pela salvação das almas e por ele anunciastes o Reino de vossa graça, concedei-nos por sua intercessão conservar a fé que ele ensinou e progredir no caminho que ele nos indicou com o exemplo de sua vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Para guardar: “Vamos e apoderemo-nos da terra, porque podemos conquistá-la.” (Nm 13, 30)

Pratique: Leve sempre esperança ao outro, acreditando sempre no melhor e fazendo o melhor acontecer.


[18º Dia – Quinta, 16 de março]
PROPÓSITO: TUDO CONCORRE PARA O BEM

Medite: Gênesis 45, 1-15

Reflita: Você conhece a história de José do Egito (Gn 37 – 50)? Seus irmãos o chamavam de “sonhador” e tinham inveja dele. E foi essa inveja que os levou a vendê-lo como escravo. Foi assim que José – nome que significa “Deus acrescente ou Deus aumente – chegou ao Egito. Aquilo que parecia uma desgraça, tornou-se uma providência não só para José, mas para toda sua família.

José não era apenas um sonhador; era alguém de visão. Essa visão não era tanto sobre o que ele se tornaria, mas baseada na confiança de que Deus estava junto dele e que nunca o abandonaria. Sua trajetória constitui-se numa história de perdão, fé, superação muito além do que se podia imaginar. De tal forma que seus irmãos quando chegaram ao Egito famintos, jamais poderiam imaginar que o homem diante do qual estavam, governador de todo o Egito, era, na verdade o irmão rejeitado e quase morto, José. Ele teve a capacidade de ler a sua história e perceber que mesmo naquele contexto de tanto sofrimento, Deus tinha um propósito para ele e os seus.

Essa é uma história para você se engajar no propósito de Deus para sua vida e para renovar sua fé na promessa que está na carta de São Paulo aos Romanos: “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios” (Rm 8, 28). Abrace para sua vida esse propósito! Mas saiba: você terá que enfrentar as dificuldades do caminho, da mesma forma. Entretanto, nunca estará sozinho.

Reze: Eu creio Senhor no amoroso propósito que tens para minha vida. Assumo para mim o que diz tua Palavra: tudo irá concorrer para o meu bem, ainda que no momento possa parecer não ter nenhum sentido. És Tu que estás no controle de minha vida. Creio e assim quero viver. Amém.

Para guardar: “Não sois vós que me haveis mandado para aqui, mas Deus mesmo.” (Gn 45, 8)

Pratique: Seja solidário com a dor e o sofrimento do outro.


[19º dia – Sexta, 17 de março]
PACTO: QUE GERA VIDA OU ADOENTA

*** Dia de Jejum ***

Medite: Gênesis 9, 8-17

Reflita: Tomo aqui o termo “pacto” no sentido de Aliança. Mas, antes de se falar de uma Aliança com Deus, como nos indica o texto bíblico dado para nossa meditação hoje,  é bom que se tenha claro que, ainda que alguém não seja crente em nenhuma deidade, esses pactos estão presentes no inconsciente da pessoa e são também chamados na psicanálise de “alianças inconscientes” e são uma das principais formações da realidade psíquica. Elas têm uma dupla face. De um lado, organizam e caracterizam as consistências das relações com as quais entrelaçam diversos sujeitos. Por outro lado, também vêm carregadas de repressão, negação ou rejeição. Podem ser pactos defensivos, ofensivos, alienantes e até patológicos.

Não é nosso objetivo aqui aprofundar tal noção de pactos inconscientes, mas é bom que se saiba que eles estão presentes em nós e podem ser, como apontei, saudáveis ou até patológicos.

Com essa chave de leitura você é capaz de fazer um paralelo entre a Aliança que Deus concluiu com a humanidade através de Noé e aquela outra que compactuava os cidadãos em Babel (confira um pouco à frente em Gn 11, 1-9).

Não era tanto Deus que ao olhar para o “arco nas nuvens” se lembraria do pacto que fez com a humanidade, mas constituía-se em um chamado ao ser humano para que assim se lembrasse, ou seja, firmasse ainda mais em seu coração uma aliança com aquilo que é bom, positivo, próximo, baseado na fidelidade e na busca do bem.

Pergunte-se: tenho consciência dos pactos internos que mantenho? Eles geram vida em mim ou me adoecem? Como anda minha aliança com Deus?

Reze: Obrigado Senhor, pelas Alianças que no decorrer da história firmaste com a humanidade, não obstante todo distanciamento, quebra e infidelidade. Tu nunca cansaste de te aproximares das mulheres e dos homens, sempre chamando-os para uma vida de comunhão. Sei que o mesmo se dá em minha vida. Pela ação do Espírito Santo, ajuda-me a romper em meu interior todo pacto consciente ou inconsciente que possa me adoecer, adoecer o ambiente onde estou e, ainda, me levar para, longe de ti. Amém.

Para guardar: “Este é o sinal da Aliança que faço entre mim e todas as criaturas na terra”. (Gn 9, 17)

Pratique: Olhe com carinho o mundo que Deus nos deu. Os sinais de sua Aliança nos cercam por todos os lados.


[20º dia – Sábado, 18 de março]
PACTO: UMA ALIANÇA DESDE SEMPRE E PARA SEMPRE

Medite: Hebreus 8, 6-13

Reflita: As Escrituras Sagradas são, desde o primeiro relato da criação no Éden, até o último capítulo do Apocalipse, uma história de Alianças que Deus concluiu com a humanidade, recebendo, muitas vezes, em contrapartida, o descaso e a infidelidade dos homens. Mas Ele cumpriu aquilo que havia dito em Ezequiel: “vou tomar eu próprio o cuidado com as minhas ovelhas, velarei sobre elas” (Ez 34, 11). E Ele o fez na pessoa de Jesus. Já não se pode dizer que Deus, desde a sua glória, distante da situação ferida da humanidade, diz que olha pelo ser humano, mas não “suja suas mãos e nem caleja seus pés” na terra que nos consome. Ele tornou-se mãos e pés, olhos e coração. Viveu nossa história, pisou nossa terra, sofreu nossas dores, sonhou nossos sonhos e morreu nossa morte. Não fez isso como um “faz de conta”, fingindo que sentia dor, alegria, angústia ou até mesmo morte; não, Ele mergulhou em todas essas realidades, como se, em Jesus, a divindade ficasse tão profundamente escondida que só restasse a humanidade a sofrer. Ele passou por tudo isso e, dessa realidade, concluiu uma Aliança eterna de amor conosco.

Aceite essa Aliança na sua vida. Ela foi inscrita na sua alma no Batismo, mas precisa ser atualizada constantemente, pois também nós podemos nos fechar, negar e afastar.

Reze: Por todo teu amor manifestado à humanidade, desde a criação, eu te bendigo. Por sempre enviar teus servos, nossos irmãos, para nos lembrar da Aliança, eu te bendigo. Por Maria, tua mais leal serva, ser a portadora daquele que veio concluir conosco uma nova e definitiva Aliança, eu te bendigo. Por Jesus, sua vida e seu ensino, seu corpo e seu sangue, sua alma e divindade, seu amor e misericórdia que concluíram conosco uma eterna Aliança, eu te bendigo. Muito obrigado. Amém.

Para guardar: “Ele é o mediador de uma Aliança mais perfeita, selada por melhores promessas.” (Hb 8, 6)

Pratique: Zele pelas coisas alheias e suas. Cuide do mundo ao seu redor.


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